sexta-feira, 10 de julho de 2009

Para ver antes de morrer - Parte V

E chegamos ao ultimo filme dos melhores para se tirar uma lição de vida, esse com certeza é o melhor de todos, espero que gostem!!!



Jean-Dominique Bauby

Nascido em abril de 1952, foi um conhecido jornalista e escritor francês, editor-chefe da revista de moda Elle, durante mitos anos. Aos 43 anos, Bauby sofreu um grave acidente vascular cerebral (AVC) e entrou em coma, acordando 20 dias depois no hospital marítimo de Berck-sur-Mer, descobrindo assim que perdera a capacidade de se movimentar e falar podia apenas, piscar os olhos.
Essa doença é conhecida como síndrome de lock-in: os movimentos do corpo inteiro são paralisados, mas a mente se mantém intacta.
Escreveu um livro em seu leito de hospital, e morreu dez dias após a sua publicação, em conseqüência de uma pneumonia. Bauby foi embora deixando a mulher, a amante e três filhos.




O Escafandro e a Borboleta


Um filme francês que nos mostra como é difícil ser puxado para o fundo do mar, ao invés de se tornar livre como uma borboleta.
O corpo de Jean-Dominique Bauby (redator chefe da revista “ELLE”) está imóvel, mas seu olho esquerdo, sua audição, sua imaginação e suas memórias estão em total funcionamento. Apenas isso já mostra que “O Escafandro e a Borboleta” é um filme triste, mas nem por isso é um filme de desesperança.
Jean-Dominique sofreu AVC (acidente vascular cerebral), no momento quem estava com ele era seu filho mais velho, e quem o levou para o hospital foi a sua amante, em oito de dezembro de 2005 e mergulhou em um coma profundo. Quando saiu do coma, foi atingido pela rara “síndrome de lock-in”, uma síndrome que não permite que a pessoa afetada se mexa, coma, fale ou respire sem a ajuda de aparelhos. A única parte do seu corpo que se movimentava, era o seu olho esquerdo.
A impressionante história real foi escrita no leito do hospital que ele estava internado, com a ajuda de uma fonoaudióloga, que montou um novo abecedário, em que as letras mais usadas na França viriam na frente, e a tradutora que recitava esse alfabeto e Jean-Dominique piscava para a letra que ele gostaria de usar.
O livro é uma narrativa dos momentos em que se recuperava no hospital, misturada com as lembranças do passado da sua vida.
Em alguns momentos, principalmente no começo, nos sentimos preso e sufocado, junto com ele em seu escafandro, mas em outros, conseguimos voar feito borboletas em suas lembranças.
Esse filme mostra a capacidade da mente humana, que mesmo em um corpo inerte, consegue pulsar e dar lições de vida. A nossa pequenez frente ao acaso nos faz refletir de que modo estamos caminhando, as vezes estamos livres para fazer o que quiser, mas nos prendemos pelo medo. Em outras, queremos voar, mas nem sequer damos um salto.
Jean-Dominique procurava uma chave para abrir seu escafandro, e existem pessoas que querem se trancar... por quê?O roteirista Ronald Harwood (o mesmo de “O Pianista”) levou o prêmio Befta pela adaptação do livro para o filme. No total foram mais de 10 prêmios internacionais, mas vamos combinar, merece todos


Ficha Técnica





Título Original: Le Scaphandre et le Papillon
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 112 minutos
Ano de Lançamento (França / EUA): 2007
Estúdio: Pathé Renn Productions / France 3 Cinéma / Canal+ / Région Nord-Pas-de-Calais / The Kennedy/Marshall Company / C.R.R.A.V. Nord Pas de Calais / Ciné Cinémas / Banque Populaire Images 7
Distribuição: Miramax Films / Europa Filmes
Direção: Julian Schnabel
Roteiro: Ronald Harwood, baseado em livro de Jean-Dominique Bauby
Produção: Kathleen Kennedy e Jon Kilik
Música: Paul Cantelon
Fotografia: Janusz Kaminski
Desenho de Produção: Michel Eric e Laurent Ott
Figurino: Olivier Bériot
Edição: Juliette Welfling



Nenhum comentário:

Postar um comentário