sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Um pouco de ciência

O cérebro humano ainda é para alguns cientistas uma caixinha de surpresas, muitas informações a serem descobertas e concluídas. Porém para curiosos, outros fatos já foram esclarecidos, como por exemplo as diferenças existentes entre os cérebros masculino e feminino.
Sabemos que o cérebro masculino é 3% mais volumoso e possui mais neurônios - células nervosas, que conduzem as informações de qualquer parte do corpo, até o cerébro humano - que o feminino, nem por isso vamos nos deixar levar pelas aparências: enquanto o homem tem raciocínio lógico, conseguem decifrar mapar sem ter que virá-los de ponta cabeça e conseguem estacionar o carro com a maior facilidade do mundo, as mulheres desenvolveram a capacidade de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, fácil comunicação com o próximo e saber quando uma pessoa está mentindo ou não.
Querendo ou não, essas atividades são desenvolvidas pelo cérebro, e para entendermos melhor, é necessário entender as dificuldades que homens e mulheres efrentavam desde a pré história. Como o homem tinha que caçar para a própria sobrevivência, ele desenvolveu no cérebro a visão focada em um único ponto, ele precisava saber com exatidão o local em que estava dentro da floresta, por isso homens possuem noção espacial mais aguçada do que nas mulheres. A mulher ficava em casa cuidando da cria e das pessoas mais idosas da tribo, por isso teve que desenvlver a visão ampliada, fazer comida e cuidar das crianças ao mesmo tempo, e ainda desenvolveram a audição, pois teriam que saber quando os idosos estavam sentindo dor.
Todos esses relatos influenciaram para o desnvolvimento do cérebro na maneira como ele está hoje, como todos os fatos foram baseados em pesquisas, pode haver algumas excessões. Deve existir em algum lugar no mundo uma mulher capaz de decifrar mapas sem ter que cirá-los de ponta cabeça e homens capazes de fazer comida e cuidar dos filhos ao mesmo tempo.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Uma luz no fim do túnel

Uma pesquisa realiza nos Estados Unidos, divulgou no mundo inteiro no dia 27 de abril de 2008 que desativando uma proteína humana chamada ITK poderá abrir novos caminhos para o combate do retrovírus da AIDS neutralizando a resistência do patógeno aos antirretrovirais.
Essa proteína ativa nos linfócitos T, células imunológicas importantes no organismo.
Estudos publicados no Anais da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (PNAS). A maioria dos tratamentos contra a Aids têm como alvo as proteínas do próprio vírus responsável pela infecção. Mas à medida que o HIV realiza várias mutações, estas proteínas mudam rapidamente e geram resistência do vírus aos tratamentos. Estes cientistas descobriram que atuando sobre a proteína ITK (interleukine-2-inducible T cell kinase) podiam bloquear a infecção das células imunológicas humanas pelo HIV. A proteína ITK ativa os linfócitos T no mecanismo normal de resposta imunológica do organismo humano. Contrariamente às proteínas do vírus HIV, a proteína ITK registra poucas mutações.
Tentar contra-atacar o vírus HIV, que muda muito rapidamente, prescrevendo combinações de medicamentos e mudando de tratamentos pode aumentar o risco de efeitos secundários tóxicos e nem sempre há sucesso, quando o HIV entra no organismo, infecta as células linfocitárias T e toma o controle do mecanismo de defesa, o que permite ao vírus produzir cópias de si mesmo.
A infecção acaba comprometendo o conjunto do sistema imunológico provocando a Aids, a síndrome da imunodeficiência adquirida. Estes trabalhos mostram que se a proteína ITK não estiver ativa, o vírus da Aids não pode usar eficazmente as células linfocitárias T para se reproduzir, o que as deixa mais lentas ou até bloqueia sua propagação.
AIDS se caracteriza por astenia, perda de peso acentuadas e por uma drástica diminuição no número de linfócitos T auxiliadores (CD4), justamente as células que ativam os outros linfócitos que formam o exército de defesa do corpo. O organismo da pessoa que possui o vírus HIV torna-se incapaz de produzir anticorpos em resposta aos antígenos mais comuns que nele penetram.Com a imunidade debilitada pelo HIV, o organismo torna-se susceptível a diversos microorganismos oportunistas ou a certos tipos raros de câncer

De 1980 a junho de 2007 foram notificados 474.273 casos de aids no País – 289.074 no Sudeste, 89.250 no Sul, 53.089 no Nordeste, 26.757 no Centro Oeste e 16.103 no Norte. No Brasil e nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste, a incidência de aids tende à estabilização. No Norte e Nordeste, a tendência é de crescimento. Segundo critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem uma epidemia concentrada, com taxa de prevalência da infecção pelo HIV de 0,6% na população de 15 a 49 anos.
O Boletim Epidemiológico 2007 trouxe, pela primeira vez, dados sobre a proporção de pessoas que continuaram vivendo com aids em até cinco anos após o diagnóstico. O estudo foi feito com base no número de pessoas identificadas com a doença em 2000. Os dados apontam que, cinco anos depois de diagnosticadas, 90% das pessoas com aids no Sudeste estavam vivas. Nas outras regiões, os percentuais foram de 78%, no Norte; 80%, no Centro Oeste; 81%, no Nordeste; e 82%, no Sul.