terça-feira, 28 de julho de 2009

Fregues bom é da fiel!

O Grande Clássico Brasileiro



Eu nunca postei nada sobre esportes, embora todo mundo que me conhece saiba que essa é uma das minhas paixões, principalmente o futebol, que é sem dúvida o esporte mais jogado e disputado no Brasil. Portanto não tenho como não comentar o clássico mais esperado do país: Palmeiras e Corintians. Tenho que confessar que o campeonato brasileiro já estava sem graça sem esse timéco rsrsrsrs...

Brincadeiras a parte, porque tenho uma grande admiração por determinados jogadores do Corintians, a verdade é uma só: o Palmeiras goleou o Corintians. Na verdade o time adversário contou com a ajudinha do juíz, se não seriam cinco a zero, e não três.

Bom, fomos convidados (meu namorado e eu) para um churrasco na casa de uma família, acreditem se quiser, é inteira Corintiana, no começo não quis ir, eu falava: "não amor, vai dar azar, temos que ir ao beco, lá somos invictos", haha pura superstição, acabamos indo, e só haviam três palmeirenses no local, e claro, um santista para cornetar, o restante, familiares e amigos do dono da casa, eram todos corintianos roxos..."Vai ser três a um para o Corintians"..."Não, vai ser três a zero para o Palmeiras, com dois gols do Obina"...... "Imagina, levar gol do Obina"...

A partida começou, e só se ouvia falar do grande fenômeno, que queria brilhar, e como sempre, brilhou: com o excesso de gordura, caiu em cima do próprio braço e foi obrigado a ser substituído logo no primeiro tempo, e o único gordo que brilhou na partida foi sem dúvida nenhuma o novo fenomeno Obina! Sim, companheiros corintianos da partida desse ultimo domingo, vocês não levaram apenas dois gols do Obina, mas sim cinco!!!


Curiosidades do maior clássico: Palmeiras X Corintians


1. O nome Derby foi criado pelo jornalista Thomas Mazzoni, de A Gazeta Esportiva, para definir o jogo entre Corinthians e Palmeiras, por ser um jogo difícil de apontar o vencedor, como eram as corridas de cavalo disputadas em Epsom, uma tradicional prova de cavalos na Inglaterra e chamaada de ”Derby”;

2. O Palmeiras é o time que mais enfrentou o Corinthians, assim como o Corinthians é o time que mais enfrentou o Palmeiras – 328 jogos;

3. O Palmeiras venceu 119 jogos, enquanto que o Corinthians levou a melhor 112 vezes. Houve 97 empates. O Palmeiras marcou 482 gols e Corinthians 441.

4. O primeiro gol foi marcado por Caetano, aos 18 minutos do segundo tempo na vitória por 3×0 do Palestra frente ao Corinthians em 06 de maio de 1917 (Caetano fez os 3 gols naquele jogo) – o Corinthians estava invicto havia 3 anos – 25 jogos;

5. A primeira vitória do Corinthians aconteceu apenas no sexto jogo entre as duas equipes, em 3 de maio de 1919, por 3×0;

6. A maior goleada aconteceu em 3 de novembro de 1933: Palestra Itália 8 x 0 Corinthians;

7. O último clássico disputado no Parque São Jorge aconteceu em 18 de agosto de 1940 e foi vencido pelo Corinthians por 2×0;

8. O primeiro clássico disputado no Pacaembu aconteceu em 5 de maio de 1940 e foi vencido pelo Palestra Itália por 2×1;

9. O clássico com maior número de gols aconteceu em 18 de janeiro de 1953 e foi vencido pelo Corinthians por 6×4;

10. Na final do campeonato paulista de 1954, em 6 de fevereiro de 1955, devido um boato relacionado a “macumba”, o Palmeiras entrou em campo com camisas azuis. O jogo acabou 1×1 e proporcionou o título ao Corinthians (o último antes da série de 23 anos do Jejum de Títulos). O Palmeiras aposentou as camisas azuis naquele dia mesmo;

11. A final do campeonato paulista de 1974 foi a grande chance do Corinthians de acabar com a falta de títulos, que já durava 20 anos. Alguns jornalistas garantem que Ademir da Guia teria cumprimentado Rivelino, pela conquista do título antes do jogo, uma vez que após o jogo seria impossível encontrá-lo devido a possível invasão em campo dos torcedores corintianos. O resultado final foi 1×0 para o Palmeiras, gol de Ronaldo;

12. O último clássico disputado no Parque Antarctica aconteceu em 21 de janeiro de 1976 e acabou empatado por 1×1

13. Menos de 6 meses depois de estrear com a camisa do Corinthians, Casagrande caiu definitivamente nas graças da torcida ao marcar 3 gols, em 4 minutos, na vitória de 5×1 frente o Palmeiras em 1 de agosto de 1982;

14. Em 24 de agosto de 1986, pela semifinal do Paulistão o juiz Ulisses Tavares da Silva Filho, deixou de marcar um pênalti claro para o Palmeiras, anulou um gol legal do Palmeiras e validou um gol ilícito do Corinthians, resultado: Corinthians 1×0 Palmeiras. No jogo de volta, no entanto, sem a influência do árbitro o Palmeiras goleou o Corinthians por 3×0 e se classificou para a final;

15. Após 16 anos na Fila, e depois de perder a primeira partida por 1×0, gol de Viola, o Palmeiras goleou o Corinthians por 4×0 e conquistou o título paulista de 1993, em 12 de junho de 1993;

16. Na única vez que o clássico decidiu um título nacional, em 18 de dezembro de 1994, com um empate em 1 gol, o Palmeiras conquistou o título daquele ano. (A primeira partida aconteceu em 15 de dezembro e foi vencida pelo Palmeiras por 3×1.);

17. O primeiro clássico disputado por uma competição sul-americana aconteceu em 27 de fevereiro de 1999, pela Taça Libertadores da América, e foi vencida pelo Palmeiras por 1×0;

18. Pelas quartas de finais da Taça Libertadores da América de 1999, em 5 e 12 de maio de 1999, após uma vitória palmeirense por 2×0 na primeira partida e uma corintiana por 2×0 na segunda, Marcos, goleiro do Palmeiras, se consagrou ao defender o pênalti batido por Vampeta (Dinei bateu sua cobrança na trave). O resultado na disputa por pênaltis por 4×2 para o Palmeiras;

19. Em 20 de junho de 1999, o Corinthians conquistou o título paulista ao empatar com o Palmeiras por 2×2 ( Na primeira partida o Corinthians havia goleado por 3×0). No final da partida o jogador Edílson começou a fazer embaixadas, com a intenção de provocar os jogadores do Palmeiras, o que provocou uma confusão generalizada em campo;

20. Pelas semifinais da Taça Libertadores da América de 2000, em 30 de maio e 6 de junho de 2000, após uma vitória corintiana por 4×3 na primeira partida e uma palmeirense por 3×2 na segunda (após estar perdendo por 2×1 até os 13 minutos do segundo tempo), Marcos, goleiro do Palmeiras, novamente, se consagrou ao defender o pênalti batido por Marcelinho Carioca. O resultado na disputa por pênaltis por 5×4 para o Palmeiras.

Nota: José Renato Sátiro Santiago Junior

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Para ver antes de morrer - Parte V

E chegamos ao ultimo filme dos melhores para se tirar uma lição de vida, esse com certeza é o melhor de todos, espero que gostem!!!



Jean-Dominique Bauby

Nascido em abril de 1952, foi um conhecido jornalista e escritor francês, editor-chefe da revista de moda Elle, durante mitos anos. Aos 43 anos, Bauby sofreu um grave acidente vascular cerebral (AVC) e entrou em coma, acordando 20 dias depois no hospital marítimo de Berck-sur-Mer, descobrindo assim que perdera a capacidade de se movimentar e falar podia apenas, piscar os olhos.
Essa doença é conhecida como síndrome de lock-in: os movimentos do corpo inteiro são paralisados, mas a mente se mantém intacta.
Escreveu um livro em seu leito de hospital, e morreu dez dias após a sua publicação, em conseqüência de uma pneumonia. Bauby foi embora deixando a mulher, a amante e três filhos.




O Escafandro e a Borboleta


Um filme francês que nos mostra como é difícil ser puxado para o fundo do mar, ao invés de se tornar livre como uma borboleta.
O corpo de Jean-Dominique Bauby (redator chefe da revista “ELLE”) está imóvel, mas seu olho esquerdo, sua audição, sua imaginação e suas memórias estão em total funcionamento. Apenas isso já mostra que “O Escafandro e a Borboleta” é um filme triste, mas nem por isso é um filme de desesperança.
Jean-Dominique sofreu AVC (acidente vascular cerebral), no momento quem estava com ele era seu filho mais velho, e quem o levou para o hospital foi a sua amante, em oito de dezembro de 2005 e mergulhou em um coma profundo. Quando saiu do coma, foi atingido pela rara “síndrome de lock-in”, uma síndrome que não permite que a pessoa afetada se mexa, coma, fale ou respire sem a ajuda de aparelhos. A única parte do seu corpo que se movimentava, era o seu olho esquerdo.
A impressionante história real foi escrita no leito do hospital que ele estava internado, com a ajuda de uma fonoaudióloga, que montou um novo abecedário, em que as letras mais usadas na França viriam na frente, e a tradutora que recitava esse alfabeto e Jean-Dominique piscava para a letra que ele gostaria de usar.
O livro é uma narrativa dos momentos em que se recuperava no hospital, misturada com as lembranças do passado da sua vida.
Em alguns momentos, principalmente no começo, nos sentimos preso e sufocado, junto com ele em seu escafandro, mas em outros, conseguimos voar feito borboletas em suas lembranças.
Esse filme mostra a capacidade da mente humana, que mesmo em um corpo inerte, consegue pulsar e dar lições de vida. A nossa pequenez frente ao acaso nos faz refletir de que modo estamos caminhando, as vezes estamos livres para fazer o que quiser, mas nos prendemos pelo medo. Em outras, queremos voar, mas nem sequer damos um salto.
Jean-Dominique procurava uma chave para abrir seu escafandro, e existem pessoas que querem se trancar... por quê?O roteirista Ronald Harwood (o mesmo de “O Pianista”) levou o prêmio Befta pela adaptação do livro para o filme. No total foram mais de 10 prêmios internacionais, mas vamos combinar, merece todos


Ficha Técnica





Título Original: Le Scaphandre et le Papillon
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 112 minutos
Ano de Lançamento (França / EUA): 2007
Estúdio: Pathé Renn Productions / France 3 Cinéma / Canal+ / Région Nord-Pas-de-Calais / The Kennedy/Marshall Company / C.R.R.A.V. Nord Pas de Calais / Ciné Cinémas / Banque Populaire Images 7
Distribuição: Miramax Films / Europa Filmes
Direção: Julian Schnabel
Roteiro: Ronald Harwood, baseado em livro de Jean-Dominique Bauby
Produção: Kathleen Kennedy e Jon Kilik
Música: Paul Cantelon
Fotografia: Janusz Kaminski
Desenho de Produção: Michel Eric e Laurent Ott
Figurino: Olivier Bériot
Edição: Juliette Welfling



Para ver antes de morrer - Parte IV

Grant Nieporte

“Sete Vidas” é o primeiro grande filme escrito por ele. Essa idéia surgiu após uma conversa com uma pessoa a quem ele chamava “a pessoa mais triste que eu já conheci na minha vida”, e esse homem era triste exatamente porque matou sete pessoas em um acidente, que foi considerado pelos Estados Unidos “tragédia nacional”.
Além de “Sete Vidas”, Grant foi assistente do filme Jack & Jill (199-2000), e foi o escritor da série televisiva “Sabrina, a aprendiz de feiticeira”.



Sete Vidas

Eu particularmente adoro filmes que começam pelo fim, porque deixam aquele toque de curiosidade para saber o motivo de que ele está fazendo isso ou aquilo, e é exatamente assim que ficamos ao assistir “Sete Vidas”.
Com certeza muitas pessoas já assistiram ao filme “Sete Vidas”, até porque ele é interpretado por um dos melhores atores de Hollywood, em minha opinião, que é Will Smith. E parece que ele gosta de interpretar personagens que fazem a gente parar para refletir, depois de “Em busca da Felicidade” e “Eu sou a Lenda”, ele da vida a Bem Thomas, um ex-auditor da receita federal, amargurado por um passado misterioso e que ajuda as pessoas a sua volta, sem dar explicação, o que o levou a um estranho pacto com seu melhor amigo e com a água viva, que aliás, merece uma atenção especial, pois não é uma mera decoração de seu quarto.
Esse clima de mistério ronda grande parte do filme, e serve para prender o espectador à trama, o diretor tomou o cuidado para desvendar uma ou outra peça do quebra cabeça no decorrer das cenas, deixando a curiosidade do que irá acontecer no final.
Algumas pessoas também vão associá-lo ao lendário “A Corrente do Bem”, em que o menininho tenta ajudar três pessoas que ele não conhece, apenas para tentar melhorar o mundo, mas a finalidade de “Sete Vidas” é muito diferente: tem o intuito de salvar vidas, na maioria dos casos. Sem dúvidas, esse é um daqueles filmes que fazem a gente parar para pensar depois que a sessão acaba. No cinema a gente espera que o filme acabe logo, para sabermos onde tudo aquilo vai levar e mal percebemos que as paisagens do filme são comuns, e as atitudes das pessoas são semelhantes as nossas diárias. A reflexão chega só depois, quando o cérebro humano consegue processar os sentimentos e ações não passiveis de cálculo prévio.

Ficha Técnica

Título Original: Seven Pounds
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 118 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2008
Estúdio: Columbia Pictures / Relativity Media / Escape Artists / Overbrook Entertainment
Distribuição: Columbia Pictures
Direção: Gabriele Muccino
R
oteiro: Grant Nieporte
Produção: Todd Black, Jason Blumenthal, James Lassiter, Will Smith e Steve Tisch
Música: Angelo Milli
Fotografia: Philippe Le Sourd
Desenho de Produção: J. Michael Riva
Direção de Arte: David F. Klassen
Figurino: Sharen Davis
Edição: Hughes Winborne
Efeitos Especiais: CafeFX


quinta-feira, 9 de julho de 2009

Para ver antes de morrer - Parte III

Andrew Davis


Nascido em novembro de 1947 em South Site, Chicago, é um produtor e cineasta americano e ultimamente tem dirigido a maioria de seus filmes neste cenário.
Andrew é filho do ator Nathan Davis, estudou jornalismo na universidade de Illinois, antes de entrar como professor na força aérea começou sua carreira na década de 70 e seu primeiro longa como diretor foi a biografia de Stony Island e desde então vem dirigindo filmes como “O fugitivo” e “O chamado”.


Anjos da vida - Mais bravos que o Mar


Talvez algumas pessoas se enganem pelo nome do filme, que é baseado em uma lenda de que existe um "anjo" no fundo do mar, resignado a salvar vidas. E esse é mais um daqueles filmes que procuram explorar profissões heróicas pouco valorizadas.
Ben Randall (interpretado por nada menos que Kevin Costner) é o melhor mergulhador de resgate de todos os tempos, da equipe de salvamento da guarda costeira e que também possui os melhores recordes de velocidade e tempo, e só há uma coisa com que ele se importa: a segurança das vítimas da fúria do mar.
Porém, um acidente, causado pela tempestade, em um dos resgates causa grandes sequelas à sua vida sentimental e por isso ele é desviado para a função de instrutor na “escola” da guarda costeira.
Ele "revoluciona" o ensino dos novos recrutas fazendo-os treinar de acordo com o que acontece em alto mar, e logo no primeiro dia se depara com Jake Fisher (interpretado por Ashton Kutcher, o mesmo de "Efeito Borboleta"), que além de revelar-se, com o decorrer do filme, um grande mergulhador, ainda o desafia, quebrando todos os seus recordes e assim suas personalidades conflitantes guia grande parte do filme.
Algumas pessoas podem imaginar como uma profissão como essas pode ser tão importante até mesmo entender o patriotismo escondido nas entrelinhas do filme, mas outras com certeza vão encontrar atrativos para entenderem melhor a linha de pensamento e a cultura norte-americana.
Enfim, tudo isso de patriotismo é pouco importante, porque “Anjos da Vida” é um filme que foge do que estamos acostumados a ver: a tentativa de focar em uma profissão pouco explorada pelas câmeras de Hollywood é muito bem sucedida, e a lição que esse filme passa, vocês irão entender o por quê se algum dia decidirem vê-lo, é maravilhosa e emocionante. Confesso que no começo não tive a mínima vontade de assisti-lo, mas hoje tenho certeza que todos irão gostar, é uma pena que não tenha ganhado nenhum Oscar.


Ficha Técnica

Título Original: The Guardian
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 136 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2006
Estúdio: Touchstone Pictures / Beacon Pictures / Firm Films / A School Productions / Contrafilm
Distribuição: Buena Vista International / The Walt Disney Company
Direção: Andrew Davis
Roteiro: Ron L. Brinkerhoff
Produção: Beau Flynn e Tripp Vinson
Música: Trevor Rabin
Fotografia: Stephen St. John
Desenho de Produção: Maher Ahmad
Direção de Arte: Andrew Max Cahn e Austin Gorg
Figurino: Mark Peterson
Edição: Thomas J. Nordberg e Dennis Virkler
Efeitos Especiais: Digital Dream / Pixel Magic / Furious FX / Flash Film Works


terça-feira, 7 de julho de 2009

Para ver antes de morrer - Parte II

Danny DeVito

Descendente de italiano, Daniel Michael DeVito Jr. Nasceu em Nova Jersey, estados Unidos em novembro de 1944, é um ator norte americano que ficou conhecido com o personagem pingüim do filme Batman – o retorno, e depois dedicou-se a direção de filmes.
Pessoalmente, Danny Devito lançou sua própria bebida à base de limão, Limoncello. Depois desse ocorrido, as vendas do licor italiano dispararam em todo o mundo. Certamente isso animou o ator a investir em sua própria marca.
Atualmente, Danny DeVito planeja abrir uma cantina italiana com o amigo David Minero, em Miami Beach, Flórida.


Escritores da Liberdade

Também é um clichê das histórias Americanas e também se passa nos cenários de high school. Ao assistirmos esse filme que trata a vida de adolescentes turbulentos, envolvido com gangues e freqüentadores de reformatórios, logo nos lembramos de “Ao Mestre com Carinho” ou para quem gosta de filmes de dança “Vem Dançar”, apenas com a diferença de que o professor é uma mulher.
“Escritores da Liberdade” é um filme classificado como gênero de drama, baseado em fatos reais e se passa nos anos de 1992, em que a cidade de Los Angeles vive uma verdadeira guerra nos seus bairros mais pobres, causados por gangues que são movidas pelas tensões raciais.
Cansada de sua rotina diária e desiludida em relação à vida profissional, Erin Gruwell (interpretada por Hillary Swank, a mesma de “A menina de Ouro” ou “Ps: Eu te Amo”), muda radicalmente de profissão, dedicando-se a educação. Assume cheia de expectativas a sala de aula de inglês e literatura, da turma básica, em uma escola modelo que é obrigada a aceitar alunos de reformatórios, enviados pelo governo. Mas seu modelo educacional não correspondeu aos alunos, as brigas e as insatisfações são constantes e ela é ignorada a ponto de ficar sozinha em sala de aula.
A direção da escola também ignora as dificuldades de dar aula a essa turma, e então Erin decide mudar seus métodos, com propostas de trabalhos que se identifica com esses alunos, através da música e de jogos. De início os alunos a ofendem dizendo que nada que ela faça mudará a história de vida deles, e ela retruca perguntando se vale a pena participar de gangues, e se serão lembrados pelas atitudes. Nesse momento, cada um tem a oportunidade de contar a sua história, seus medos, suas angustias, suas mágoas e o por que da violência.
Participando de forma ativa ao mundo deles, a professora conquista a confiança dos alunos, e desse modo passa a etapa de superação das dificuldades, através da metodologia de escritas em diários e projetos de leitura como “O diário de Anne Frank”.
E assim, eles reúnem seus diários em um livro, que foi publicado nos Estados Unidos em 1999, depois de muitas dificuldades.“Escritores da Liberdade” merece ser visto com apreço, sobretudo pela ênfase no papel da educação como mecanismo de transformações individuais e comunitárias.

Ficha Técnica

Título Original: Freedom Writers
País de Origem: Alemanha / EUA
Gênero: Drama
Classificação etária: Livre
Tempo de Duração: 122 minutos
Ano de Lançamento: 2007
Estúdio/Distrib.: UIP
Direção: Richard LaGravenese
Produção: Danny DeVitto, Michael Shamberg e Stacey Sher

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Para ver antes de morrer - Parte I

Eu sou amante do cinema, e tenho certeza que a maioria das pessoas também são, e é por isso que eu estou colocando aqui, cinco filmes que na minha opinião todo mundo deveria assistir antes de morrer. Alguns filmes com certeza muitos de vocês já assistiram, outros passaram pela sua cabeça para poderem alugar... e outros acho que nunca ouviram falar, mas tenho certeza que se pararem para ver, essas emocionantes histórias vão tocar de alguma maneiro o consciente de vocês. Todos esses filmes têm uma coisa em comum: todos passam uma lição de vida, sendo cada uma diferente da outra. Estão todos preparados para a “sessão pipoca”?


Nicholas Sparks

Nasceu e cresceu em Fair Oaks, na Califórnia, atualmente vive na Carolina do Norte com a sua família. Pelos seus excelentes resultados, em sua juventude foi premiado com uma bolsa de estudos da Universidade de Notre Dame. Em 1988 se formou em economia, seu sonho era tornar-se atleta de alta competição, mas teve que abdicar devido a um grave acidente. Começou sua carreira de escritor quando trabalhava como delegado de informação médica. A agente literária Theresa Park se propôs a vender os direitos autorais do seu primeiro romance: “O diário da Nossa Paixão”, mas atingiu a fama ao escrever o Best Seller : “Um amor para recordar”, que foi adaptado para o set de gravação da Warner Bros.


Um Amor para Recordar
"O Amor é como o vento: não posso vê-lo, mas posso senti-lo."

Uma típica história America em que há o garoto popular e malvado e a garota boazinha. Esse seria mais um roteiro chato para mais uma história repetitiva de filmes com adolescentes, mas “Um Amor para Recordar” trás um toque de magia que acaba prendendo e encantando aqueles que o assistem.
Tudo é muito familiar: o maniqueísmo; o mocinho; a mocinha e um obstáculo que os impedia de ficarem juntos - e o enredo se desenrolando no cenário típico de high school - inclusive algumas locações usadas foram emprestadas do seriado adolescente "Dawsons Creek". Ainda que siga uma fórmula, "Um Amor para Recordar" consegue ser um filme que emociona.
Mal recebido pelos críticos (a revista de entretenimento Entertainment Weekly entitulou-o como A Walk to Forget - Um amor para esquecer), foi aplaudido pelo público, Arrecadando US$ 47 milhões de dólares só nos estados Unidos, esse filme teve a menor arrecadação baseada em um livro de Sparks.
No livro, a história se passa na década de 50, mas na adaptação para o filme, tanto Sparks quanto a roteirista concordaram em atualizá-lo para a década de 90.
London Carter (Shane West, ficou mais conhecido com o Dr. Ray Barnett da série médica ER) é um jovem rapaz aventureiro sem muitos objetivos nem pretensões na vida, até que um dia, uma de suas brincadeiras de mal gosto dá errada e deixa um colega paraplégico, terminando por prestar serviços comunitários e ser forçado a participar do clube de teatro como punição. É lá que ele conhece a inocente Jamie Sullivan ( Mandy Moore, cantora de pop e folk, compositora e atriz), para ele uma estranha, apesar de estudarem juntos desde o jardim de infância.
Com toda inocência, Jamie tenta ajudar o garoto nas aulas para as crianças carentes, limpando as salas de aula, mas ele a renega e só procura sua ajuda quando está precisando de ajuda para passar o texto do seu personagem no teatro e assim eles passam a conviver e se conhecem mais de perto.
A personalidade contagiante de Jamie e a conexão natural que Landon sente leva a olhar para seu interior e se dá conta de que há algo mais nesse relacionamento. A convivência com Jamie mudou a vida de Landon, ela o fez ver o mundo com mais intensidade, mostrando-o acima de tudo a importância da fé em deus e em tudo aquilo que antes ele considerava inútil, pôde perceber que o natural dá um sentido extraordinário a vida.
Mas muitas surpresas estão por vir, Jamie sofre de leucemia e está com os dias contados, sendo assim, não faz sentido continuarem com o relacionamento.
“Um Amor pra Recordar” é sem sombra de dúvidas um filme maravilhoso, pois contém uma história encantadora em que tem o poder de transformar as pessoas que o assistem. Ele mostra a importância do abstrato, de tudo que não se pode ver, mas que é necessário para se viver melhor.
Enfim, "Um Amor para Recordar" quer tanto ser voltado para jovens que acaba superando seus limites - agradando todas faixas etárias.

Ficha Técnica


Título Original: A Walk to Remember
Gênero: RomanceTempo de Duração: 100 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2002
Estúdio: DiNovi Pictures / Warner Bros. / Gaylord Films / Pandora
CinemaDistribuição: Warner Bros. / Europa Filmes
Direção: Adam Shankman
Roteiro: Karen Janszen, baseado em livro de Nicholas Sparks
Produção: Denise Di Novi e Hunt Lowry
Música: Mervyn Warren
Fotografia: Julio Macat
Desenho de Produção: Douglas Hall
Direção de Arte: Linwood Taylor
Figurino: Douglas Hall
Edição: Emma E. Hickox
Efeitos Especiais: Custom Film Effects