Pra quem gosta de Literatura, vale a pena conferir "O velho e o mar" de Ernest Hemingway foi uma das obras mais conceituadas do autor, ganhando o prêmio Plizer, além de ter sido a justificativa para o prêmio Nobel de Literatura em 1954.
Ernest Hemingway
Nascido em 1899, na cidade de Illinois (Estados Unidos), Ernest Hemingway foi criado pelo pai médico da zona rural, cresceu em um ambiente pobre e rude, descrito em um de seus livros de contos “In Our Time”.
Iniciou sua vida de escritor aos 18 anos, no jornal “Kansas City”. Após a entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial em 1918, Hemingway tentou alistar-se para o exército americano, mas não foi aceito devido a um problema na visão. Decidido a ir à guerra, conseguiu uma vaga de enfermeiro de ambulância na Cruz Vermelha, gravemente ferido, foi hospitalizado em Milão, onde se recuperou e se apaixonou pela enfermeira Agnes Von Kurowsky, que se tornou sua inspiração para escrever o livro “Adeus as Armas” com a heroína inglesa Catherine Barkley.
Depois de voltar ao jornalismo em 1921, foi para Paris, iniciando seu convívio com outros escritores americanos e com o meio cultural mais efervescente da época. Sentindo falta do jornalismo e da vida de correspondente internacional, mudou-se para a Flórida, e na década de 30 decidiu sair para uma pescaria em alto mar com amigos, que terminou em Havana, capital Cubana, hospedou-se e um hotel no bairro de Habana Vieja bairro mais antigo da cidade que se tornou o lar do escritor, e os cenários que comporiam sua história e a da própria ilha pelos próximos 23 anos.
Em 1954 ganhou o prêmio Nobel de literatura e o livro “O velho e o Mar” foi explicitamente mencionado como uma justificativa para o prêmio, sendo considerado uma obra-prima para a prosa moderna.
Ernest Hemingway suicidou-se em 1961, e até hoje sua morte é um dos assuntos mais polêmicos nas discussões sobre sua vida e obra.
Iniciou sua vida de escritor aos 18 anos, no jornal “Kansas City”. Após a entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial em 1918, Hemingway tentou alistar-se para o exército americano, mas não foi aceito devido a um problema na visão. Decidido a ir à guerra, conseguiu uma vaga de enfermeiro de ambulância na Cruz Vermelha, gravemente ferido, foi hospitalizado em Milão, onde se recuperou e se apaixonou pela enfermeira Agnes Von Kurowsky, que se tornou sua inspiração para escrever o livro “Adeus as Armas” com a heroína inglesa Catherine Barkley.
Depois de voltar ao jornalismo em 1921, foi para Paris, iniciando seu convívio com outros escritores americanos e com o meio cultural mais efervescente da época. Sentindo falta do jornalismo e da vida de correspondente internacional, mudou-se para a Flórida, e na década de 30 decidiu sair para uma pescaria em alto mar com amigos, que terminou em Havana, capital Cubana, hospedou-se e um hotel no bairro de Habana Vieja bairro mais antigo da cidade que se tornou o lar do escritor, e os cenários que comporiam sua história e a da própria ilha pelos próximos 23 anos.
Em 1954 ganhou o prêmio Nobel de literatura e o livro “O velho e o Mar” foi explicitamente mencionado como uma justificativa para o prêmio, sendo considerado uma obra-prima para a prosa moderna.
Ernest Hemingway suicidou-se em 1961, e até hoje sua morte é um dos assuntos mais polêmicos nas discussões sobre sua vida e obra.
O Velho e o Mar
Autor: Ernest Hemingway
Editora: Bertrand Brasil
Valor: R$31,00
Edição: 55 - 2004
Idioma: Português
Número de páginas: 128
Obs: Em março de 2000m foi realizada uma adaptação para desenho animado, toda desenhada a mão pelo artista russo Alexander Petrov.
Autor: Ernest Hemingway
Editora: Bertrand Brasil
Valor: R$31,00
Edição: 55 - 2004
Idioma: Português
Número de páginas: 128
Obs: Em março de 2000m foi realizada uma adaptação para desenho animado, toda desenhada a mão pelo artista russo Alexander Petrov.
A Força de Um Gigante
A constante luta pela sobrevivência e a relação do homem com o mar são o apoio desta obra que foi a última de Ernest Hemingway publicada ainda em vida, em Cuba de 1952.
“Tudo o que nele existia era velho, com exceção dos olhos, que eram da cor do mar, alegres e indomáveis”, assim é descrito Santiago, um velho pescador, que antes era respeitado por todos os outros pescadores da aldeia, mas visto agora como sinônimo de azar e fracasso. Há 84 dias sem fisgar nenhum peixe, ele decide enfrentar uma busca desesperada mar a dentro, para pegar o maior peixe que cruzar o seu caminho. Assim, contando com a sorte, com um pingo de água e poucas iscas de sardinha, Santiago parte em direção ao golfo do México, alimentando-se de golfinhos e peixes voadores, que pescava durante a sua jornada, enfrentando o sol quente que lhe queimava a visão e a solidão do mar.
Fingindo conversar com alguém, enquanto na verdade clamava seus pensamentos, Santiago narra suas aventuras do passado, e deseja desesperadamente a presença de seu pequeno aprendiz e amigo Manolin, que foi obrigado pela família a deixar o velho e a se juntar a pescadores mais sortudos que ele.
Em toda narrativa, Ernest Hemingway mostra todos os seus conhecimentos ao descrever que para sobreviver em alto mar é preciso além da sorte, muita sabedoria sobre as mudanças climáticas e as correntes marinhas, a localização dos cardumes e o comportamento dos peixes, e mais do que isso, ele nos envolve com as dúvidas de Santiago, as suas angustias, nos faz sentir a mesma dor que ele, nos faz sentir o cheiro da água salgada e o gosto do peixe cru.
"E assim, quando já não podia mais ver o verde da costa e sim os cumes das colinas azuis, com o mar calmo em que a luz formava prismas na água", Santiago viu uma de suas varas dobrar-se violentamente. Ele sabia exatamente o que era: há uns 150 metros de profundidade, um espadarte estava comendo a sardinha que cobria a ponta do anzol, indo cada vez mais longe da costa. A luta durou três longos dias, com sol a pino castigando-lhe os olhos, a linha rasgando-lhes as mãos, até que apenas uma delas continuava em condições para que o velho Santiago vencesse o enorme peixe.
“Tudo o que nele existia era velho, com exceção dos olhos, que eram da cor do mar, alegres e indomáveis”, assim é descrito Santiago, um velho pescador, que antes era respeitado por todos os outros pescadores da aldeia, mas visto agora como sinônimo de azar e fracasso. Há 84 dias sem fisgar nenhum peixe, ele decide enfrentar uma busca desesperada mar a dentro, para pegar o maior peixe que cruzar o seu caminho. Assim, contando com a sorte, com um pingo de água e poucas iscas de sardinha, Santiago parte em direção ao golfo do México, alimentando-se de golfinhos e peixes voadores, que pescava durante a sua jornada, enfrentando o sol quente que lhe queimava a visão e a solidão do mar.
Fingindo conversar com alguém, enquanto na verdade clamava seus pensamentos, Santiago narra suas aventuras do passado, e deseja desesperadamente a presença de seu pequeno aprendiz e amigo Manolin, que foi obrigado pela família a deixar o velho e a se juntar a pescadores mais sortudos que ele.
Em toda narrativa, Ernest Hemingway mostra todos os seus conhecimentos ao descrever que para sobreviver em alto mar é preciso além da sorte, muita sabedoria sobre as mudanças climáticas e as correntes marinhas, a localização dos cardumes e o comportamento dos peixes, e mais do que isso, ele nos envolve com as dúvidas de Santiago, as suas angustias, nos faz sentir a mesma dor que ele, nos faz sentir o cheiro da água salgada e o gosto do peixe cru.
"E assim, quando já não podia mais ver o verde da costa e sim os cumes das colinas azuis, com o mar calmo em que a luz formava prismas na água", Santiago viu uma de suas varas dobrar-se violentamente. Ele sabia exatamente o que era: há uns 150 metros de profundidade, um espadarte estava comendo a sardinha que cobria a ponta do anzol, indo cada vez mais longe da costa. A luta durou três longos dias, com sol a pino castigando-lhe os olhos, a linha rasgando-lhes as mãos, até que apenas uma delas continuava em condições para que o velho Santiago vencesse o enorme peixe.
O autor buscava uma prosa calcada na linguagem jornalística, baseada em verbos e substantivos, e não nos adjetivos, que considerava excessos emotivos. Suas obras eram romances e nevolas aventurescas, em que o personagem principal quase sempre tinha uma batalha a enfrentar, as vezes superior a sua força.
"(...) O esqualo não veio por acaso. Viera das profundezas das aguás, quando a nuvem escura de sangue se espalhara pelo mar que tinha uma milha de profundidade. O tubarão subira depressa, sem o menor cuidado, e, quando veio a tona na água, brilhou inesperadamente ao sol. Em seguida tornara a mergulhar no mar e começara a nadar em perseguição da embarcação e do peixe (...)"
Santiago sabia que a volta para Havana não seria fácil, atraídos pelo sangue da conquista, é perseguido por tubarões de diferentes raças e tamanhos, e escapando de cada um deles com apenas dois remos, o leme e o pequeno martelo, chega a seu destino apenas para constatar o seu cansaço e a carcaça do enorme peixe.
Quebrado por dentro e depois de cuspir um líquido estranho, Santiago vai para o pobre casebre onde vive, derrotado deita em sua cama coberta de jornais velhos e descansa sob os cuidados do pequeno Manolin. Com o amanhecer, outros pescadores vêem o barco atracado, com o esqueleto do peixe amarrado em um dos lados e o comprimento do espadarte traz de volta ao velho a admiração de todos.
Enfim o livro “O velho e o Mar” conta a estória de um homem persistente e de inabalável confiança em si próprio, mesmo diante dos terríveis obstáculos que a vida lhe impõe. A obra nos envolve nas angustias e sonhos de um velho pescador, testa os limites da capacidade humana diante de uma natureza voraz, e acima de tudo nos mostra como devemos agarrar os nossos sonhos e nunca desistirmos dele.
Santiago sabia que a volta para Havana não seria fácil, atraídos pelo sangue da conquista, é perseguido por tubarões de diferentes raças e tamanhos, e escapando de cada um deles com apenas dois remos, o leme e o pequeno martelo, chega a seu destino apenas para constatar o seu cansaço e a carcaça do enorme peixe.
Quebrado por dentro e depois de cuspir um líquido estranho, Santiago vai para o pobre casebre onde vive, derrotado deita em sua cama coberta de jornais velhos e descansa sob os cuidados do pequeno Manolin. Com o amanhecer, outros pescadores vêem o barco atracado, com o esqueleto do peixe amarrado em um dos lados e o comprimento do espadarte traz de volta ao velho a admiração de todos.
Enfim o livro “O velho e o Mar” conta a estória de um homem persistente e de inabalável confiança em si próprio, mesmo diante dos terríveis obstáculos que a vida lhe impõe. A obra nos envolve nas angustias e sonhos de um velho pescador, testa os limites da capacidade humana diante de uma natureza voraz, e acima de tudo nos mostra como devemos agarrar os nossos sonhos e nunca desistirmos dele.
Oi, se gostas de escrever escreva um conto e envie-o para nosso concurso: www.unioeste.br/leminski - Um abraço, e boa sorte.
ResponderExcluirdjklein
Aprecio quem aprecia uma boa literatura.
ResponderExcluirCom essa descrição....não poderia senão ter nascido sob o signo de Áries...fogo até sob a chuva e a neve!
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