segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Uma Apologia Necessária


Richard Harwood é um escritor e especialista em aspectos políticos e diplomáticos da segunda guerra mundial. Em 1988 escreveu uma coluna no jornal "The washington Post" criticando a falta de leitura que vem da década de 70 até os dias de hoje.
A população tem aumentado torno de 34% enquanto a circulação de jornais aumentou menos de 1%. As pessoas com o poder aquisitivo e grau de escolaridade maior compram e lêem mais jornais e revistas às pessoas com poder aquisitivo e grau de escolaridade baixo. Porém na década de 50, 100% das unidades de moradia recebiam jornais em suas casas, em que muitas das pessoas não tinham o ensino superior completo. A queda na leitura de jornais ou revista não está clara, podendo ser responsável o nível das escolas públicas e até mesmo os meios de comunicação.
Antes do desaparecimento dos leitores os jornais buscaram medidas para a modificação do jornal e o interesse pela leitura. Uma dessas mudanças foi a diagramação modular, e o anexo de imagens para despertar o interesse no leitor e torná-la mais fácil de ser percorrida com o olhar.
Uma outra mudança foi a divisão do jornal em colunas, como por exemplo: coluna política, econômica, Social, Esportiva, entre outros, havia também colunas femininas que pautavam assuntos desde uma candidata a algum cargo político até receitas culinárias.
Na década de 70 teve inicio ao projeto leitura: problema do desaparecimento dos leitores de forma sistemática. Um Dos estudos que mais provocou mudanças foi realizado pelo Snaej (sociedade norte americana de editores de jornais). Esse estudo teve como base discussões dirigidas entre 12 grupos de cidades norte americanas, que defendia o melhor relacionamento entre jornalistas e leitores.
Cinco anos depois, de a industria jornalística ter adotado a noção de noticiário, Ruth Clark fez a reaparição com um estudo quantitativo realizado com uma metodologia científica, muito diferente do seu estudo anterior. A primeira Rutch Clarck, não se manifestava contra o noticiário de forma exclusiva, mas chamou a atenção para uma cobertura mais leve. Clarck disse ainda que os jornais estão aqui para ficar, não importa o que apareça na TV ou no computador.
O Primeiro jornal a adquirir as mudanças foi o "USA Today" que usava e a buscava de cores e imagens. Tinha como objetivo atrair o público jovem, criativo e inovador. Com a sua forma inovadora o jornal "USA Today" tornou-se o segundo maior jornal, perdendo apenas para "the wall street journal".
Mesmo com todas as mudanças a população, não só a norte americana, como a população do mundo inteiro, continuam sem ler o impresso, preferindo muitas vezes ouvir o noticiário ao caminho do trabalho através do rádio, ou então assisti-lo pela televisão ao chegar em casa após um longo dia de trabalho.
A ritmo de vida das pessoas estão cada vez mais rápidos e muitas acham que não tem tempo para ler os impressos, tornando mais fácil e rápido os outros meios de comunicação. Mas como disse Ruth Clarck, os impressos não desapareceram nem mesmo com a TV e a internet.

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